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Defensoria Pública de AL quer relatório da situação de hospitais públicos e privados

A busca por soluções à falta de vagas nas maternidades de Maceió foi tema de uma reunião realizada nesta quarta-feira (26) entre a Defensoria Pública do Estado de Alagoas, representantes das Secretarias de Saúde Municipal e Estadual e gestores das unidades de saúde.

Na ocasião, O defensor público Fabrício Leão Souto, representante do Núcleo de Direitos Coletivos da Defensoria, cobrou informações sobre os problemas enfrentados por hospitais públicos e privados para identificar possíveis irregularidades.

“A defensoria hoje estará abrindo novos procedimentos e expedindo ofícios para que haja uma maior precisão dessas informações, de modo que a gente possa mover ações judicais e administrativas para destravar esses pontos de nó”, explicou o defensor em entrevista à repórter Regina Carvalho, do Jornal Gazeta de Alagoas.

Desde o fim de semana, a Defensoria vem realizando inspeções nos hospitais para garantir leitos às gestantes do estado. O problema se intensificou quando uma ala do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) foi fechada depois que parte do forro de gesso caiu no 6º andar.

O HU chegou a suspender atendimento a novos paciente, e a medida deixou a Maternidade Escola Santa Mônica sobrecarregada.

Os dois hospitais são referência no atendimento de alto risco, mas acabavam absorvendo demanda de risco habitual. Para evitar que isso aconteça, a Defensoria conseguiu com que o Hospital do Açúcar reativasse 28 leitos para que a demanda seja redistribuída.

“Os problemas são amplos, graves, múltiplos fatores, mas vamos escolher as prioridades aqui para que nós possamos efetuar de maneira eficaz, com foco naquilo que nós podemos avançar”, pontuou o defensor.

Segundo Souto, é importante que o Complexo Regulador de Maceió receba informações de vagas e da demanda de pacientes para evitar que problemas maiores aconteçam.

“As maternidades ao não poderem atender, elas têm que regular isso, elas têm que informar ao Cora, não simplesmente fechar as portas e deixar o cidadão presumir para onde ele vai”, afirmou Fabrício.

Ele ressaltou ainda que o Cora não pode ser responsabilizado por uma situação da qual não foi informado. “O Cora passa a ser responsável no momento em que ele toma ciência, se ele não toma ciência, a responsabilidade é da maternidade”.

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